Antes de dar os primeiros passos no mercado financeiro, é preciso estar preparado para usufruir dos benefícios que os aportes frequentes podem oferecer a você. Para isso, é fundamental montar uma reserva de emergência.
Ela corresponde a um montante que servirá para cobrir imprevistos financeiros que surjam em sua vida. O ideal é que o montante da reserva corresponda a, pelo menos, 6 meses de gastos médios do seu orçamento, mas pode ter outros valores.
Essa reserva é importante, primeiramente, para que você possa manter o hábito de investir mensalmente, sem comprometer sua estratégia.
Além disso, ela impede que você tenha que resgatar seus investimentos — e, possivelmente, perder dinheiro — para cobrir imprevistos. Assim, você terá mais tranquilidade no dia a dia e poderá manter sua estratégia de investimento, certo?
Porém, para evitar a perda do poder de compra, é importante investir a sua reserva. Nesse caso, vale recorrer a aplicações financeiras que sejam seguras e com alta liquidez, para ser possível resgatar quando desejar. Mais à frente, você conhecerá alternativas nesse sentido.
Com a reserva montada, é preciso alocar o restante dos recursos disponíveis. Para começar, você deve identificar qual é o seu perfil de investidor. Essa classificação depende da sua tolerância ao risco e se divide em três: conservador, moderado e arrojado.
Enquanto o conservador é um tipo de investidor que prioriza a segurança e evita os riscos, o moderado tolera um pouco mais de riscos para potencializar ganhos em longo prazo. Já o arrojado tem grande tolerância ao risco — se ajudar a rentabilizar a carreira.
Também é importante conhecer seus objetivos financeiros. Pense no que deseja alcançar e quais sonhos pretende realizar no curto, médio e longo prazo. Assim, é possível garantir que sua estratégia o auxilie nessa missão.
Para quem começa agora no mercado financeiro, os fundos de investimentos também podem ser alternativas interessantes. Eles funcionam como condomínios financeiros, em que cada investidor adquire cotas de participação nos resultados.
Os recursos são movimentados por um gestor profissional, que toma as decisões de alocação com base na estratégia definida e aprovada para o fundo.
Eles podem ser de renda fixa, como os fundos referenciados DI, que investem prioritariamente em títulos públicos. Também podem ser de renda variável, como fundos de ações, fundos imobiliários (FIIs), fundos de índice (ETFs) e outros.
Entre as vantagens está a praticidade, já que as decisões são tomadas por um profissional e a diversificação. Com o valor usado para adquirir cotas é possível se expor aos resultados de vários ativos que, individualmente, custariam mais. Por isso, podem ser adequados para iniciantes.
Todavia, tenha atenção, pois eles apresentam estratégias e níveis de riscos variados. Portanto, estude o tipo de fundo para ter certeza de que ele é adequado ao seu perfil e objetivos financeiros.
O investimento em ações envolve mais riscos e são feitos por meio da bolsa de valores. Porém, para investidores iniciantes com perfil arrojado, pode ser uma boa forma de começar na renda variável.
Como as ações são a menor parte do capital social de uma empresa, adquirir os papéis permite que você se torne acionista e participe dos resultados da companhia.
O rendimento ocorre, principalmente, pela valorização das ações e pela distribuição de proventos —como os dividendos, que são parte do lucro líquido do negócio.
Esse investimento é, essencialmente, de longo prazo, pois o período estendido ajuda a diluir os riscos. Portanto, é preciso considerar esse fator antes de alocar seu dinheiro, além de aprender como fazer uma análise dos ativos para compor o seu portfólio.